O cinema em ação

(antes de mais nada, gostaria de pedir desculpas aos leitores pelo tamanho do meu texto de apresentação rs mas peço que leiam, tenham clemência, e acima de tudo paciência; pois quando eu resolvo me expressar é assim, me desembesto a escrever e jogo o que vou pensando até o fim...)

 Em ação, em aventura, em comédia, em romance, drama, suspense, terror... de ficção ou realidade, com alegria ou infelicidade, com ódio ou amor, com alívio ou dor, com fantasia ou ciência, com supérfluo ou essência, em seu ápice ou decadência, com simplicidade - mas inteligência -, com paz ou violência, com tranquilidade ou agressividade, com pobreza ou riqueza, com beleza ou com feiúra, com doçura ou amargura, é o cinema em sua mais pura - ou composta - expressão, interpretação, paixão... É o cinema em ação. É o cinema em cartaz. É o cinema em cena.

É aquela cena que parece ter sido exatamente retirada de um filme mais conhecido - ou do filme que mais se conhece: a vida. O Lado Bom da Vida ou não.

Seria como uma La Dolce Vita ou Vidas Amargas? Ou Vidas sem Rumo? Provavelmente seria simplesmente Viver A Vida, os Retratos da Vida com seus sabores, O Tempero da Vida, e enfim A Vida É Bela, assim como a arte de imitá-la, a arte de viver em projeções. Em cenas.

É aquela cena em que não se sabe mais se é a arte que imita a vida ou se a vida imita a arte. Pode ser aquela cena em que se imita. Se imita uma cena, um personagem, uma citação ou até mesmo uma direção inteira, passando-se na medida do possível aquilo que  é fictício (ou até  que seria verídico?) para o nosso próprio mundo real (ou surreal).

Pode ser aquela cena que - tudo bem - para você não represente uma vida. Mas representou um momento, e disso é feito a vida aos poucos. Representou um prazer efêmero. E então valeu a pena, a tal dessa cena.

É aquela cena pela qual você foi apaixonado. Mas por ela agora está desencantado. Não sabe mais o que vê nela. Talvez seja culpa de outras cenas, que agora são ainda mais belas.

Na verdade uma cena aumenta a sua visão. E mesmo que a outra só lhe foi boa em outrora, ela fez parte de sua evolução. Seja ou não simplória, ela fez parte do seu acervo, e quiçá da História.

É aquela cena em que você grita ao personagem o que ele deve fazer, mas ele, teimoso, não te obedece, e quando vem o desfecho você sabe que foi melhor assim, mas se visse mais uma vez, mandaria mais uma vez, e seria desobedecido mais uma vez, pois é aquela cena em que você insiste em se envolver, em participar... É como se o personagem fosse A Pele em que Habito,  e a tocasse e sentisse a sua maciez de um Veludo Azul.

É aquela cena que dá um close num rosto, e então fica marcada por aquela expressão; é aquela cena que dá um close numa emoção; é aquela cena que dá um close naquela encenação. Encenação que não se mexe, mas mexe com.

Naquele momento você não pensa mais no enredo, só fita aquele olhar carregado de beleza meramente física ou da beleza do sentimento. Ou da beleza de sua personalidade. Negros como o mistério ou azuis como a serenidade. Cinzas como a neblina ou verdes como a esperança. Violetas como o romance que exala as flores. Violetas como o pesar que exala as dores. Claros e límpidos como a certeza, ou qualquer cor que seja, no auge de sua beleza, no ápice de sua tristeza, ou no apogeu de sua realeza. Qualquer cor, qualquer olhar que aquela cena mereça. Olhar doce, olhar amargo, olhar que injeta veneno. Olhar imenso para olhos pequenos. Olhar de feliz ou infelicidade. Olhos maquiados, mas que exalam simplicidade. Olhos que contemplam a liberdade. Olhos que contemplam a lua e as estrelas, ou têm simplesmente sua beleza contemplada pelo sol. Olhos semi-cerrados. Olhar atencioso, olhar distraído. Olhar atraente, olhar atraído. Olhar hipnotizado. Olhos que são dois. Olhos que são quatro. Olhos que possuem O Segredo. O Segredo dos Seus Olhos. Olhos que tudo revelam. Olhares que entrelaçados conversam; ou que para a infelicidade não se trata mais de um olhar com outro entrelaçado - é apenas um olhar qualquer solitário. Olhar que ama, olhar que é amado. Olhar que deseja, olhar que é desejado. Olhos que têm o olhar do pecado. Olhar que é entrada para o céu ou passagem para o inferno. Olhos de ressaca, olhar de mar aberto. Olhos dissimulados ou olhar sincero. Olhos inequívocos ou olhar incerto. Olhos que mal sabem o que estão olhando; talvez porque alguma coisa os está agradando. Olhar que odeia, olhar que é odiado. Olhos que olham para o infinito, olhos que olham apenas para o lado. Olhos que veem o futuro, encaram o presente, ou olham para o passado. Olhos que celebram suas glórias. Olhos que carregam histórias. Olhos cansados. Olhos dipostos. Olhares opostos. Olhos que, pelos pés guiados, têm mais visão; olhos que não saem do mesmo chão. Olhos que pedem pão. Olhar que amedronta ou está amedrontado, ou que amedronta com o simples fato de sentir Medo. Olhar que causa contágio. Olhar que ignora, mas não é ignorado. Olhar frio e calculista. Olhar carente, olhar altruísta. Olhar que embriaga, olhar que mata a sede, olhar que intimida. Apenas um par de órgãos externos que marcam uma cena como um todo - são eles, a mais profunda janela da alma; ou a porta de entrada para o corpo. E então eles são a face, se tornam apenas Os Olhos sem Rosto.

É aquela cena em que você naquele momento se fecha, se fecha para um mundo inventado... Mas pode ser aquela cena em que você se abre, se abre para um mundo realizado - ou em que você abre um mundo idealizado.

É aquela cena que vem com um concerto no fundo, e que junto apresenta o conserto das mágoas, ou até mesmo do mundo.

Mas também é aquela cena em que a música é O Silêncio. O silêncio do banal; o silêncio dos torturados, que muito já disseram e agora não têm mais nada a dizer. O Silêncio dos Inocentes. Tal música que muitas vezes conturba a audição.

É aquela cena que brada Um Grito de Liberdade. É aquela cena em que se sonha, sonha Um Sonho de Liberdade. É a cena em que tudo se transforma com O Poder de Um Jovem. Ou de um velho. Ou de todos.

É aquela cena na qual expressa o quão a Fraternidade É Vermelha, como a paixão, e o fervor do sangue que corre nas veias, constante pulsação; exprime o quão a Igualdade É Branca, como a paz; e interpreta o quão a Liberdade É Azul, como a serenidade. Todas essas cores que coesas são uma única: a cor essencial da vida.

É aquela cena obrigatoriamente espontânea. É aquela cena espontaneamente obrigatória. É aquela cena em que o obrigatório é livre, e ser livre é obrigatório. É aquela cena na qual a regra é simplesmente ser desregrada.

É aquela cena em preto e branco clássico. É aquela cena em preto e branco cinzento e nublado. É aquela cena em preto e branco que traz vivacidade, e por si só já colore. É aquela cena com cores que trazem a morte. É aquela cena sépia que traz um passado fictício; é aquela cena em preto e branco que traz um passado vitalício.

É aquela cena que lhe faz acomodar no seu sofá, com sua pipoca e refrigerante, mas também lhe faz se desacomodar depois, enquanto ser pensante.

É aquela cena em que você ri do óbvio, chora com o antológico, ama como se fosse patológico, se emociona com o que lhe é próprio.

É aquela cena em que se debate Filosofia, mas a Filosofia também debate aquela cena. E aí cada uma tem seu debate que pode se fundir num só... debates tem vários - mas a cena é única.

É aquela cena que é discutida pelo seu professor, pelo seu avô, pelo seu terapeuta ou pela sua vizinha, pelo seu colega, pela sua cabeleleira. É aquela cena que fez sua mãe discutir com você - mas antes da discussão, ou de simplesmente ser discutida, àquela cena, uma ou vinte vezes, foi assistida.

É aquela cena cabeça. É aquela cena coração. É aquela cena Estômago.

É aquela cena em que uma garganta grita, agoniza, soando eternamente nos ouvidos apavorados; é aquela cena em que os olhos apreensivos jamais piscam, arregalados; ou totalmente inquietos não passam sequer um segundo fechados. É aquela cena quando bocas agitam, braços abraçam, braços machucam, olhos sorriem, olhos choram - mesmo que no seco - coração raciocina, cabeça voa, os dentes se exibem, os dentes mordem - carinhosa ou brutalmente -, mãos transmitem calor, ou sofrem no relento - mas nunca solitárias -, quando pés dançam freneticamente, ou simplesmente andam paciente e calmamente; é aquela cena Quando Fala O Coração. É aquela cena quando fala, se expressa um corpo inteiro. Ou dois. Ou mais. Ou nada, apenas finda expressando o fim.

É aquela cena com espírito que causa terror. É aquela cena espiritual que causa Amor. É cena em que se exorciza o espírito - ou outras coisas - ou o trás totalmente para dentro de si - talvez até o propague.

É aquela que você ama com O Desprezo.

É aquela cena antes, durante e Depois da Meia Noite.

É aquela cena curtindo uma Meia Noite em Paris. É aquela cena Quando Paris Alucina. É aquela Sob O Sol da Toscana. É aquela cena em Paris, Texas. É aquela cena em que se está Falando Grego, ou que até festeje um Casamento Grego. É aquela cena de uma certa Cinderela em Paris. É aquela cena em que se delicia com O Último Tango em Paris. É aquela cena Com Amor, Roma.

É aquela cena talvez em Anônimo, mas você a conhece, e é isso o que vale, é para Quem Se Importa.

É célebre aquela cena. Celebre-se aquela cena.

É aquela cena em que O Pássaro Azul tenta trazer felicidade com sua graça. É aquela cena na qual Os Pássaros podem trazer o alívio de suas asas. Ou o temor e a Psicose de suas garras. Garras como a de O Pássaro das Plumas de Cristal. É aquela cena em que O Cisne Negro exibe suas neuras e belezas.

É aquela cena que testa o seu Limite. Ou é aquela cena que mal começou.

É aquela cena que parece Um Bicho de Sete Cabeças, mas você tem bravura de arrancar cada uma delas.

É aquela cena em que impõe a Lei do Mais Fraco, e O Direito do Mais Forte À Liberdade.

É aquela cena das aventuras de um capitão de navio. Ou das desventuras de Os Capitães da Areia.

Ou das Desventuras em Série de um grupo de adolescentes que poderia ser como você. Se não fosse Acossado por um serial killer, talvez. Mas mesmo assim você compartilha com o personagem sua Angústia, o Frenesi, A Sombra de Uma Dúvida - o Pânico.

É aquela cena que, pelo menos naquele momento, te faz acreditar no irreal. Mas também é aquela cena que te faz aceitar o que é real - ou não aceitar, te fazendo mudar o que não precisa estar ou ser igual.

É aquela cena roubada, por alguém que não contente rouba um pedaço da sua memória ou até mesmo do seu afeto - ou desafeto.

É aquela cena que não para o balanço como o de uma Bete Balanço. É aquela cena que faz parar para balanço. É aquela cena que não para. É aquela cena que para tudo. É aquela cena para todos.

É aquela cena em que Um Estranho no Ninho, mesmo que não seja como uma Alice no País das Maravilhas, não poderia estar em seu mais devido lugar, e assim ele finda sendo O Estranho que Nós Amamos.

Seria aquela cena como em O Estranho Mundo de Jack, em que o estranho é normal.

Ser diferente é normal, e às vezes é necessário aquela cena para a ficha cair disso. Ou pode ser aquela cena que desconstrói o conceito de o tal; e para acabar, no fundo, tudo é igual. Inclusine o anormal.

É aquela cena em que assim como a cá, no mundo real, a utopia é um sonho. Mas o sonho é realidade. E sonhar é liberdade. E liberdade é utopia.

É aquela cena em que O Último Discurso de O Ditador anuncia a chegada, que se desperta e faz despertar como uma alvorada, dos Tempos Modernos.

É aquela cena do começo, do meio, do fim... não necessariamente nesta ordem.

É aquela cena do Alfred Hitchcock, do Charles Chaplin, do Jean-Luc Godard, da Agnès Varda, do Tim Burton, do Quentin Tarantino, do Stanley Kubrick, do Martin Scorceese, do François Truffaut, do Steven Spielberg, do Federico Fellini, do Vincente Minelli, do Luchino Visconti, do Glauber Rocha, do Mário Peixoto, do Walter Salles, do Sérgio Rezende, do Bruno Barreto, do Luis Buñuel, do Ingmar Bergman, do Clint Eastwood, do Sergio Leone...

É aquela cena com a Marilyn Monroe, com o Morgan Freeman, com a Brigitte Bardot, com o Cary Grant, com o Gene Kelly, com a Grace Kelly, com a Ingrid Bergman, com a Greta Garbo, com a Vivien Leigh, com a Janet Leigh, com a Audrey Hepburn, com o Christian Bale, com a Anne Hathaway, com o Hugh Jackman, com a Scarlett Johansson, com a Penelópe Cruz, com o Louis Garrel, com a Meryl Streep, com o Wagner Moura, com o Lázaro Ramos, com a Alice Braga, com o Rodrigo Santoro, com Selton Mello, com o Matheus Nachtergaele, com a Cláudia Abreu, com o Reginaldo Faria...

Mas acima de tudo, é aquela cena que é sua. Feita por grandes nomes para outros no anonimato, mas não desmerecidos. Para Maria, Zezé, Ana, Carol, Júlia, Felipe, Pedro, Mariana, Amanda, Cláudio, Sofia, Daniel, Paulo, Joana, Clarice, Matheus, Lucas, Cibele, Marcelo, Fábio, João, Márcia, Bia, Carlos, Fernando, Fernanda, Luís, Luísa, Raul, Renato, Agenor... Feita para você. É aquela cena que se completa com tantas outras AQUELAS cenas; mas que também não faz feio isoladamente. É aquela cena que agora digo que não é roubada, mas que rouba a cena. A cena do seu lazer, do seu prazer, da sua memória, da sua paixão, da sua comoção, da sua emoção, das suas reflexões, dos seus pensamentos... da sua vida.

Você pode até não fazer parte daquela cena, mas ela faz parte de você. Ela pode ser uma, duas, três, dez, vinte, quinhentas... mil! Mil e Uma Noites apreciando aquelas cenas. No final, é o cinema que está em cena mesmo. E com ele, a arte, a vida, a SUA vida.

Dizem que assistir a um filme é uma atividade passiva. Talvez. Umas das atividades passivas mais ativas que existe, pelo menos para aqueles que sofrem de cinefilia aguda, ou que leva as coisas mais no sentido conotativo e poético - ou seja, umas das síndromes de quem sofre cinefilia aguda. Ou não sofre. Ama.

Chora, mas chora com gosto. Ri, mas às vezes os próprios dissabores estão ao lado. Tem medo, apreensão, mas sente prazer. Vê na rosa seus espinhos, mas se agrada a beleza e textura de suas pétalas, e ainda se delicia com o perfume - justamente, aprecia com o cuidado de extrair o que há de bom, sem se ferir nem despedaçar a flor.

E é com esse espírito que faço este blog, de crítica, análise, indicações entre outras coisas relacionadas a filmes, e espero que seja esse espírito que contagie os leitores. Para finalizar, aqui vai algumas citações famosas (ou nem tanto):

"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos." Charles Chaplin

"O Caminho da Vida

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.

A cobiça envenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.

Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.

Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.

Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

(Trecho de 'O Último Discurso', do filme 'O Grande Ditador')
" Charles Chaplin

"Não preciso me drogar para ser um gênio;
Não preciso ser um gênio para ser humano;
Mas preciso do seu sorriso para ser feliz."

Charles Chaplin

"A vida é maravilhosa se não se tem medo dela." Charles Chaplin

"Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror."  Charles Chaplin

"A beleza existe em tudo - tanto no bem como no mal. Mas somente os artistas e os poetas sabem encontrá-la." Charles Chaplin

"A beleza é a única coisa preciosa na vida. É difícil encontrá-la - mas quem consegue descobre tudo." Charles Chaplin

"O assunto mais importante do mundo pode ser simplificado até o ponto em que todos possam apreciá-lo e compreendê-lo. Isso é - ou deveria ser - a mais elevada forma de arte." Charles Chaplin

"Num filme o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação." Charles Chaplin

"O amor perfeito é a mais bela das frustrações, pois está acima do que se pode exprimir." Charles Chaplin

"Estilo é plagiar a si mesmo." Alfred Hitchcock

"Existe algo mais importante que a lógica: a imaginação. Se a idéia é boa, jogue a lógica pela janela." Alfred Hitchcock

"O essencial da arte é exprimir; o que se exprime não interessa." Fernando Pessoa

"Que este processo de fazer arte cause estranheza, não admira; o que admira é que haja cousa alguma que não cause estranheza." Fernando Pessoa

"A obra de arte, fundamentalmente, consiste numa interpretação objetivada de uma impressão subjetiva." Fernando Pessoa

"Tenho pensamentos que, pudesse eu trazê-los à luz e dar-lhes vida, emprestariam nova leveza às estrelas, nova beleza ao mundo, e maior amor ao coração dos homens." Fernando Pessoa

"A uma arte assim cosmopolita, assim universal, assim sintética, é evidente que nenhuma disciplina pode ser imposta, que não de sentir tudo de todas as maneiras, de sintetizar tudo, de se esforçar por de tal modo expressar-se que dentro de uma antologia de arte sensacionalista esteja tudo quanto de essencial produziram o Egito, a Grécia, Roma, a Renascença e a nossa época. A arte, em vez de ter regras como as artes do passado, passa a ter uma só regra - a síntese de tudo. Que cada um de nós multiplique suas personalidades por todas as outras personalidades." Fernando Pessoa

"Tudo vale a pena se a alma não é pequena." Fernando Pessoa

Bom, como eu diria: 7ª arte é a 8ª maravilha. (:

Sejam bem-vindos!

Da autora,

Júlia S.

 

 

 

Notícias

Nota aos visitantes

02/04/2013 22:02
Mantenha seus visitantes informados das novidades e eventos...

Site lançado

02/04/2013 22:01
Nosso novo site foi lançado hoje. Conte aos seus visitantes...

Etiquetas

A lista de etiquetas está vazia.

Galeria de fotos: Página inicial

A galeria de fotos está vazia.